Automatismo Cerebral e o Poder das Palavras

 

Anete Guimarães, psicóloga e parapsicóloga, explora a relação entre o automatismo cerebral e o poder das palavras, especialmente no contexto do espiritismo e do autoconhecimento. Segundo ela, nossos pensamentos e as palavras que utilizamos, têm impacto direto em nossa fisiologia e na cocriação da nossa realidade.

O que é Automatismo Cerebral?

Para Anete, grande parte das nossas ações e reações são fruto de automatismos cerebrais, ou seja, de processos que o cérebro executa de forma inconsciente para economizar energia. Isso se manifesta em hábitos, rotinas e até mesmo em nossas respostas emocionais a determinados estímulos. Explicando melhor:

  • Pensamento como produção física: o ato de pensar não é apenas um processo mental abstrato; ele gera reações biológicas concretas no cérebro, como modificações elétricas e bioquímicas.
  • Influência na fisiologia: essas reações cerebrais se estendem ao corpo através de neurotransmissores e neuropeptídeos, que atingem as células e podem modificar comportamentos inflamatórios e respostas imunológicas, entre outros.
  • O "piloto automático": assim como dirigimos ou realizamos tarefas rotineiras sem pensar conscientemente, nosso cérebro automatiza muitas de nossas decisões e comportamentos. Isso pode ser benéfico para a eficiência, mas dificulta a mudança de hábitos indesejados.

E o que são as Palavras de Poder?

Palavras de poder (ou palavras mágicas, como Anete  também as chama) são aquelas que, quando utilizadas conscientemente, influenciam positivamente nossos automatismos cerebrais e a nossa realidade. Ou seja:

  • Impacto biológico das palavras: nossas palavras não são apenas sons; elas geram pensamentos que, por sua vez, provocam respostas biológicas no corpo. Palavras positivas fortalecem a autoestima e a resiliência; palavras  negativas podem gerar estresse e ansiedade.
  • Construção da realidade: as palavras têm o poder de moldar nossa percepção do mundo e de influenciar nossos relacionamentos e futuro. Ao escolhermos palavras positivas e afirmativas ("eu posso", "eu consigo", "eu sou capaz"), treinamos nossa mente para enxergar as situações sob uma ótica mais construtiva.
  • Reestruturação cognitiva: devemos fazer uma "filtragem" das palavras que usamos no dia a dia, substituindo expressões negativas por outras positivas que enfatizem nosso potencial e nos ajudem a superar desafios.

A compreensão do automatismo cerebral permite-nos identificar padrões de pensamento e de comportamento. Combinando esse conhecimento com o uso consciente de palavras de poder, podemos influenciar a nossa bioquímica cerebral, reprogramar nossos hábitos e cocriar a realidade que queremos vivenciar.

Ana Echevenguá. Terapeuta Positiva.

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