Cadê a nossa felicidade?

 

Nossa sociedade entende, hoje,  que felicidade é sinônimo de consumo. Comprar é o nosso elemento redentor, apaziguador, indicativo do nosso status atual.

Para muitos,  a inclusão e a exclusão social é  determinada pela nossa capacidade de consumir. A regra máxima é: ‘Eu gasto tudo o que eu sou pra ter objetos ou bens materiais’.

Isso é tão aberrante que o ser humano virou um outdoor ambulante: ele paga pra fazer propaganda de uma determinada marca.

O ladrão dos anos 30 roubava pra comer. O de hoje rouba pra ter o seu Iphone, o seu par de tênis, o carro do ano, a droga comprada furtivamente na esquina... As lojas vendem e provocam felicidade nas pessoas. Porque felicidade, hoje, tem a ver com poder de compra.

A prova máxima disso é o Natal que nada mais é do que uma festa de consumo. E, atualmente, vai de dezembro a abril ou maio, quando a imperiosa declaração de imposto de renda nos acorda deste sonho.

Talvez estejamos buscando a felicidade nos lugares errados. Kardec, na questão 614 do Livro dos Espíritos, trouxe a informação de que as Leis Divinas são as únicas leis  que nos levam à felicidade porque nos indicam o que devemos fazer ou deixar de fazer; e que só somos  infelizes quando não as colocamos em prática.

Reflexões necessárias para vivermos melhor...

 

Ana Echevenguá. Terapeuta Positiva.

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