“Focalizar o que vai bem”

Criança faz cada pergunta! Um dia, passeava com minha neta, cumprimentando os caminhantes e minha neta perguntou:

- Vó, por que, quando tu perguntas pras tuas amigas “tás bem?”, elas só contam coisas tristes?

Nossa! Nem havia percebido! Isso pra mim é tão corriqueiro! Em virtude da minha profissão, sou procurada por pessoas geralmente eivadas de problemas... é meu encargo buscar uma solução. Ninguém me procura pra dizer: ‘estou feliz,  por isso preciso de um advogado!’

Fiquei em busca da resposta; e não encontrei... e, pra fugir do assunto, entramos numa banca de revistas, compramos uma revistinha da Mônica...

Mais tarde, lendo ‘Cura e Libertação’, livro de José Carlos De Lucca, surgiu a resposta àquela pergunta.

Temos uma tendência quase obsessiva de frisar o que vai mal conosco, nos esquecendo de focalizar o que vai bem, e com isso acabamos com uma sensação equivocada de que a nossa vida é uma droga, quando na verdade apenas uma parcela dela não está do jeito que gostaríamos.  E esse estado emocional negativo não nos estimula a colocar o sal nas situações que ainda não são do nosso agrado.”

                Eu sei que, no nosso cotidiano, não é fácil ‘focalizar o que vai bem’... estamos viciados em nosso drama pessoal e abandonar os vícios requer esforço.

Imersos nesse universo contagiante, perdemos o melhor da vida, o melhor de nós... Precisamos aprender a mudar o canal, virar a página, a esvaziar a mente dos pensamentos negativos...

É fácil? Claro que não é! Pensar no bem, agir no bem, conectar-se com a energia positiva que nos cerca – e que é abundante – são exercícios que exigem disciplina.

Mas, devemos dar o primeiro passo nessa direção... Para tanto, temos um forte aliado: nosso livre arbítrio!

 

Ana Echevenguá.Terapeuta Positiva.

 

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog