Jesus e o Agosto Lilás
Quando Jesus nasceu, a sociedade terrena era patriarcal, tanto na
cultura judaica quanto na romana. A mulher era vista como inferior ao homem, com
direitos e papéis sociais e religiosos bem limitados.
Neste ambiente, chegou Jesus e sua atitude em relação
às mulheres foi diferente dos padrões da época. Ele as tratava com dignidade,
respeito e igualdade, desafiando as convenções sociais e religiosas.
Jesus ensinava com atitudes. E no seu processo de inclusão
social da mulher, podemos citar:
- Diálogo
em público: Jesus conversava com as mulheres em público, algo que era
considerado escandaloso entre os judeus. O exemplo mais famoso é o seu
diálogo com a samaritana. Além de ser mulher, era estrangeira e com uma vida socialmente
marginalizada. Até mesmo seus discípulos ficaram surpresos com este fato.
- Cura
e compaixão: Ele curou a sogra de Pedro, a mulher hemorrágica... Defendeu
a mulher adúltera, evitando seu apedrejamento e lhe falando em perdão, em
contraste com a lei que a condenava.
- Inclusão
em seu grupo de seguidores e de discípulos: Jesus admitiu mulheres em
seu grupo de trabalho, algo
impensável na época. Elas o seguiam em longas jornadas, ouviam seus
ensinamentos e, em alguns casos, contribuíam financeiramente para seu
ministério.
- Protagonistas
de sua ressurreição: As mulheres foram as primeiras a testemunhar a
ressurreição de Jesus e a receber a missão de anunciar a boa nova aos
apóstolos. Nessa época, o testemunho de uma mulher não era considerado
válido em um tribunal judeu.
Espalhando amor por onde passava, falando em justiça e
igualdade, entendo que Jesus pode ser considerado o primeiro feminista deste Planetinha
lindo.
Ana Echevenguá. Terapeuta Positiva.
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