
Assim como as sementes da Parábola do Semeador, as palavras – de amor, de gratidão, de bondade - lançadas ao vento nunca se perdem completamente. Elas se transformam, ganham novas formas, encontram novos significados na sua jornada, ajudam como um abraço carinhoso. Mesmo que não sejam – num primeiro momento – captadas por ouvidos humanos, elas se fundem com a própria essência do ar, do solo, com a energia da Mãe Natureza... Eu acho que as boas palavras “viajam” na vastidão do tempo e do espaço, aguardando o momento certo para reverberar, para encontrar um novo respiro, um novo sentido, um entendimento... Porque o verbo reside não apenas no que é dito, mas na energia que dele emana, na intenção com que foi concebido, e na fé de que tudo o que é verdadeiro e amoroso, de alguma forma, sempre gera flores e bons frutos no caminho. Lembrando sempre que o primeiro ouvido que ouve as nossas palavras lançadas ao vento é o nosso... Assim, não sinta medo de falar o...